02/06/2016

RECONCILIADOS COM DEUS E EM PAZ COM O PRÓXIMO

Pois Ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um e destruiu a barreira, o muro de inimizade. (Efésios 2.14) Os discípulos de Jesus receberam o comando de anunciar a paz com Deus (Lc 10.5). Esta paz é resultado da fé em Jesus e da aliança com Deus. O apóstolo Paulo descreveu o nosso ministério de evangelizar as pessoas como "ministério da reconciliação", ou seja, oferecemos às pessoas a oportunidade de se reconciliarem com Deus através da fé em Jesus Cristo e do arrependimento dos pecados (IICo 5.18). 

Todas as pessoas reconciliadas, que desfrutam da paz com Deus, também têm direito à paz interior, uma paz que excede o entendimento e que guarda os nossos corações (Fp 4.7). Então, uma das coisas tremendas e maravilhosas que acontecem quando uma pessoa se entrega a Deus é a bênção de passar a viver em paz. Paz com Deus e paz consigo mesmo. 

Todos os que têm paz com Deus formam uma grande família. Este era o tema abordado por Paulo em Efésios 2. Agora, não importa de que etnia você é, se é judeu de nascimento ou se é de outra nacionalidade. Os homens sem Deus constroem muros de separação social, moral e política.
Quando Filipe contou a Natanael que encontrará o Messias e que este era de Nazaré, Filipe demonstrou todo o seu preconceito dizendo: “pode vier alguma coisa boa de lá?” (Jo 1.46). Natanael não nutria simpatia pelos habitantes de Nazaré. Outro exemplo de “muro” é relatado em João 4, na história da mulher samaritana que foi surpreendida com a iniciativa de Jesus, sendo judeu, conversar com ela e pedir-lhe água (Jo 4.9).

Note que em Efésios 2.14, o apóstolo Paulo afirma que não há mais muros ou barreiras que nos separem dos nossos irmãos em Cristo. Os filhos da paz formam a família de Deus (Ef. 2.19). Como irmãos em Cristo (porque todos chamamos a Deus por Pai), temos o mandamento de viver em paz uns com os outros (I Ts 5.13). 

Para viver em paz com o próximo é preciso amar intensamente e, por vezes, perdoar. Sobre isto o apóstolo Pedro advertiu: Sobretudo, amem-se sinceramente uns aos outros, porque o amor perdoa muitíssimos pecados. (I Pe 4.8). Mais ainda, a Bíblia afirma que você deve reconhecer uma dívida de amor que tem para com seus irmãos! (Rm 13.8).

E com relação aos que ainda não são nossos irmãos em Cristo? Em Romanos 12.18, a Bíblia manda: Façam todo o possível para viver em paz com todos. Para que haja paz entre duas pessoas é preciso que ambas queiram. Por isso a Bíblia diz que naquilo que depender de nós, devemos fazer todo o possível. Jesus ensinou que se alguém se colocar como nosso inimigo e nos tratar agressivamente, devemos tratá-lo com amor! (Mt 5.44). 

Um exemplo da prática deste princípio é a Parábola do Bom Samaritano (Lc 10:30-35), uma das mais conhecidas dentre as vinte e tantas parábolas que temos nos Evangelhos.  Judeus e samaritanos eram inimigos, mas aquele samaritano salvou a vida do judeu. Esta história nos inspira a agirmos de forma semelhante para com o nosso próximo.

Uma das razões para que Deus nos desse o mandamento de amar e perdoar: saúde. Sim, a medicina comprova que mágoa, ressentimento, ódio e ansiedade são sentimentos por demais nocivos para a saúde de uma pessoa. Ouso dizer que as palavras de III João 1.2 descrevem exatamente o que Deus deseja para você: Amado, oro para que você tenha boa saúde e tudo lhe corra bem, assim como vai bem a sua alma.

Portanto, aproveite este momento para abrir seu coração diante do Senhor e limpar sua alma de todo ressentimento (raiva, ódio, rancor, mágoa) que porventura tenha sido nutrido. Hoje é dia de você estabelecer paz nos seus relacionamentos. 

CONCLUSÃO: Que o Espírito Santo oriente você, líder de célula, no momento final deste estudo. Além de dar oportunidade às pessoas novas de se renderem a Jesus, dê a elas a chance de perdoar todas as pessoas por quem vêm guardando mágoas. Hoje é dia de as pessoas serem aliviadas de todos os fardos pesados. Trocarão os fardos pesados pela paz.

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